segunda-feira, 11 de junho de 2012

AMOR X RAZÃO: ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE SENTIMENTO E RACIONALIDADE!

A ciência revela que os sentimentos amorosos podem levar à inibição da atividade de várias áreas do cérebro ligadas à capacidade e ao pensamento crítico, suprimindo a atividade neurológica relacionada com a avaliação social crítica dos outros, e também as emoções negativas. Este fato acaba, curiosamente, por fazer jus ao ditado popular que afirma que "o amor é cego." De fato, este estado leva a uma alteração da nossa capacidade cognitiva: tendemos a idealizar o parceiro, exagerando nas suas qualidades e rejeitando todo o tipo de indícios menos positivos que dele possam surgir. Ainda no mesmo estudo, outro aspecto que terá impressionado os investigadores foi o fato de, ao analisarem a atividade cerebral de 20 jovens mães ao verem as fotos dos seus filhos, de crianças que conheciam e de amigos adultos, terem verificado que, tal como nos padrões de atividade cerebral registados num estudo relativo aos efeitos do amor romântico, ocorre uma redução dos níveis de actividade nos sistemas necessários para fazer julgamentos negativos.


Apesar de todos estes dados, imprescindíveis para o conhecimento do amor, qualquer definição que nos seja apresentada nunca nos satisfaz completamente. Sentimos que existe sempre mais alguma coisa e é esse mesmo mistério que torna a definição do amor subjectiva e, por isso, controversa e não consensual. Até porque, se tal fosse possível, a magia envolta em torno desse elemento fundamental da vida de um indivíduo poderia desaparecer, perdendo assim parte de todo o seu significado…

"Alguns dos obstáculos a amar: a nossa agenda pessoal ou motivações, expectativas, necessidades e desejos. Temos que ter cuidado para que no amor não estejamos a procurar a nossa pessoa, uma réplica, um clone; ninguém pode ser exactamente como nós. O amor pode ajudar-nos a descobrir as nossas diferenças.

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