quinta-feira, 24 de maio de 2012

AMIGO LEITOR..LEIA COM ATENÇÃO ESTE POST VALE A PENA.. (EFEITOS NOCIVOS DA MACONHA AO SER HUMANO!)


Dentre a relação da maconha e a saúde humana, há vários efeitos positivos e negativos que podem variar de acordo com a condição psicológica de cada usuário e o uso ou abuso da droga. No entanto, os pesquisadores, divergem quanto a nocividade e utilização medicinal

O tetrahidrocanabinol (THC) é o principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo, sendo bastante lipossolúvel. Metabolizado no fígado, é bio-transformada em um metabólito mais potente que o THC.

Alguns dos problemas de saúde associados com o uso de maconha são:


Alguns dos problemas estão especificamente associados com a ingestão de fumaça, podendo também estar associados ao tabaco utilizado junto com a maconha em baseados:



Durante a
síndrome de abstinência os sintomas mais comuns são:


As folhas, por sua plantação geralmente sendo feita sem regulamentos e higiene adequada, frequentemente estão contaminadas por fungos, bactérias e vírus alguns deles causando sérias infecções em seres humanos. Dentre as doenças causadas pelo consumo de folhas contaminadas estão:


Diversos desses agentes infecciosos não são destruídos ao se fumar, sendo possível que a fumaça cause contaminações pulmonares.

Um estudo publicado em 2010 no periódico Archives of General Psychiatry associa o consumo de maconha à psicose. Constatou-se que, entre jovens que fumam maconha há seis anos ou mais, o risco de alucinação ou delírios pode chegar a ser o dobro do verificado entre as pessoas que nunca consumiram a droga.

Efeitos a curto prazo

Quando fumada, os efeitos de curto prazo da maconha manifestam-se em segundos e estão totalmente aparentes em poucos minutos, durando geralmente por 2–3 horas. Foi observado que a duração dos efeitos perceptíveis diminuem por conta do uso prolongado e repetido que levam ao desenvolvimento de tolerância aos cannabinóides.

Um estudo holandês, duplo-cego, randomizado, placebo-controlado examinou voluntários do sexo masculino de 18 a 45 anos que relataram histórico de uso regular de maconha e concluiu que o fumo de maconha com níveis muito altos de THC (maconha com 9-23% de THC) levam a maiores concentrações de THC no soro sanguíneo. Isso reflete-se num aumento da ocorrência de déficits psicomotores, particularmente nos mais jovens ou sem experiência no uso da maconha. Altas concentrações de THC na maconha foram associados com um aumento relacionado à dose de efeitos físicos (como aumento da pressão arterial e queda da pressão sanguínea) e psicomotores (como aumento do tempo de reação, dificuldade de concentração, menor controle motor e fraqueza). Também foi observado durante o estudo que os efeitos de um único cigarro de maconha duraram mais de 8 horas. O tempo de reação ficou diminuído por até 5 horas depois do fumo, quando a concentração do THC no soro sanguíneo estava significativamente reduzida, mas ainda presente. Entretanto, é importante notar que os indivíduos (sem saber a potência) foram instruídos a finalizar as pontas dos cigarros, levando em muitos casos a doses significativamente maiores do que as que eles normalmente tomariam. Adicionalmente, quando os indivíduos fumam várias vezes por dia, acumuçação de THC pode ocorrer.

Alguns dos efeitos físicos de curto-prazo do uso da maconha incluem:

  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Boca seca,
  • Redução da pressão intra-ocular,
  • Relaxamento muscular
  • Sensação de pés e mãos frios ou quentes.

Alguns efeitos podem incluir um generalizado estado alterado de consciência e percepção, euforia, sentimentos de bem-estar, relaxamento ou redução de estresse, apreciação da comédia, música e artes aumentada, jovialidade, metacognição e introspecção, incrementação da memória episódica, sensualidade aumentada, percepção de sensação aumentada, aumento da libido,  pensamento criativo, abstrato ou filosófico, alteração da memória linear e paranoia ou ansiedade. A ansiedade é o efeito adverso do fumo de maconha mais relatado. Entre 20 e 30 porcento dos usuários recreativos sentem ansiedade e/ou ataques de pânico depois de fumar maconha.

A maconha também produz muitos efeitos subjetivos, como maior apreciação do sabor da comida e de aromas e distorções da percepção do tempo e do espaço (a experiência de uma "descarga" de ideias do banco da memória de longo-prazo podem criar a impressão subjetiva de longo tempo). Em altas dosagens, efeitos podem incluir imagem corporal distorcida, ilusões auditivas e/ou visuais, pseudo-alucinações ou (raramente, em doses muito altas) experiências totalmente alucinatórias e ataxia. Em alguns casos, a maconha pode levar a estados dissociativos como despersonalização e desrealização; esses efeitos frequentemente são desejados, mas têm potencial para induzir ataques de pânico e paranoia em usuários não acostumados.

Os efeitos da maconha geralmente duram de 30 minutos a 8 horas, dependendo da potência da dose e do método de ingestão.

Danos cerebrais

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmaram que fumar maconha altera as funções cerebrais, mas não provoca danos permanentes.

Porém, outros estudos indicam que sim, ela pode sim causar danos permanentes ao cérebro.[67Estudos têm mostrado que o uso da maconha frequentes na adolescência está associada a piora na memória, atenção, ativação anormal do cérebro e pior funcionamento da substância branca no cérebro, mesmo após 28 dias de abstinência.

A maconha produz um dano de longo prazo apenas marginal, afetando de modo insignificante as capacidades de aprendizado e memória. E nenhum efeito foi registrado em outras funções, entre as quais o tempo de reação, a atenção, a linguagem, a habilidade de argumentação e as capacidades motora e perceptiva.

[editar] Sistema reprodutor

Algumas pesquisas, ainda não definitivas, apontam que o uso continuado da erva pode reduzir a testosterona, o número de espermatozóides nos homens, o que poderia ser revertido ao se abandonar o uso da droga. Entretanto, não é provado que uma menor quantidade de esperma tenha qualquer relação negativa com a fertilidade. Alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, são improváveis e infundadas.

[editar] Forma de uso

Fumada

A duração total de curto-prazo da maconha quando fumada é baseada na potência e no quanto foi fumada. Os efeitos tipicamente duram de duas a três horas.

Ingerida

Quando ingerida, os efeitos psicoativos demoram mais para se manifestarem e geralmente duram mais, tipicamente por 4 a 10 horas depois do consumo. Doses muito altas podem durar até mais. Adicionalmente, o uso oral elimina a necessidade de inalar os produtos da combustão tóxica criados pelo fumo, o que elimina muito do dano respiratório e cardiovascular associado ao fumo.

[editar] Problemas respiratórios

Há uma certa polêmica com relação aos efeitos da maconha no aparelho respiratório. Como as pesquisas dos efeitos da maconha são mais recentes do que as produzidas sobre o tabaco, os resultados tendem a ser controversos e preliminares. Contudo, uma suposta pesquisa da OMS (Organização Mundial de Saúde) a qual teria sido censurada por motivos políticos informa que a maconha não causa bloqueio das vias respiratórias, enfisema pulmonar.

[editar] Risco de câncer no pulmão

Apesar de haver entre os usuários uma ideia disseminada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, isso pode não corresponder à realidade. Os estudos mostram que fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco. Isso porque a maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco. Alguns desses problemas são causados porque o cigarro de maconha não é fumado com filtro como muitos em alguns países são, já que este é um processo de industrialização.

Em artigo publicado na revista European Respiratory Journal, o risco de câncer em quem fuma mais de um baseado por dia por 10 anos ou mais de dois por dia durante 5 anos foi 5,7 vezes maior mesmo levando em contas outras variáveis como tabagismo e alcoolismo. Em outro estudo, com 430 casos, houve 240% mais chance de câncer em tabagistas que fumavam maconha de vez em quanto do que tabagistas que nunca fumaram maconha. Sendo que quanto mais anos fumando, maior o risco.

Nenhum comentário: